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Sua obra danificou o prédio vizinho, o seguro cobre?
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Sua obra danificou o prédio vizinho, o seguro cobre?

Sabia que o seguro de risco de engenharia é muito mais que o risco da obra?

Bom, o que poucas empresas construtoras sabem é realmente sobre o seguro risco de engenharia e muitas vezes qual a sua real atuação e o quanto é importante para o avanço da sua obra.

Com o passar dos tempos nós vemos cada vez mais obras surgindo e com essa verticalização das cidades surgem os riscos de desabamento, de danificar os terrenos vizinhos, o risco dos trabalhadores, etc.

Para solucionar esses empecilhos que muitas vezes não estão no projeto é que surgiu o Seguro de Risco de Engenharia.

Os benefícios são inúmeros se comparado ao valor pago para a contratação desse seguro, sem contar que para resolver qualquer problema que venha ser ocasionado desde a obra até os trabalhadores é tudo cobertura do seguro.

Para podermos lhe mostrar melhor os benefícios, resolvemos separar alguns pontos de extrema importância e são com certeza de imensa relevância para o avanço da obra.

O Seguro Risco de Engenharia é a proteção que assegura ou, pelo menos, minimiza os riscos inerentes à realização de obras e projetos de construção. Embora pareça algo que deva ser elencado como um custo extra, no Brasil, a aquisição desse tipo de apólice é uma necessidade.

Estamos entre os países recordistas mundiais em acidentes de trabalho, conforme aponta o Observatório Digital de Saúde e Segurança e do Trabalho, ferramenta desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Maquinário, equipamentos, atrasos e intempéries podem comprometer a saúde e segurança no trabalho, além de retardar o cumprimento de cronogramas, gerando prejuízos, esses são alguns dos pontos que o seguro cobre.

 

O que é e como funciona o seguro contra riscos de engenharia?

 

Pode-se dizer que se trata de uma modalidade bastante abrangente, destinada a atender a um mercado que, no Brasil, parece dar sinais de recuperação, como mostra o último Índice de Confiança da Construção (ICST). Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice funciona como uma espécie de termômetro do setor da construção civil que, quando em alta, sinaliza uma tendência de aumento nos investimentos.

Seu funcionamento, nesse aspecto, não difere do mecanismo que rege seguros como o residencial ou de automóveis. Ou seja, o Seguro Riscos de Engenharia se presta a cobrir eventuais sinistros que possam colocar em risco a vida ou a integridade física das pessoas. Além disso, pode ser acionado em casos como quebra de equipamentos, bem como ao garantir a instalação e montagem de máquinas.

Diante desse panorama, o profissional que trabalhar com Seguro Riscos de Engenharia precisa de preparo e de muita informação sobre esse tipo de seguro. Como vimos, ele se destina, praticamente, a toda e qualquer empreitada que envolva reforma ou construção imobiliária.

 

Quais as aplicações do seguro de riscos de engenharia?

 

Para entender melhor o funcionamento do seguro de obras, é importante compreender mais a fundo as suas aplicações. Por isso, vamos detalhar um pouco as suas modalidades de contratação.

Obras civis em construção

Quem vai construir, reformar ou até mesmo ampliar um espaço precisa de proteção para realizar a obra de forma segura. Assim, o seguro de riscos de engenharia pode servir ao setor imobiliário, resguardando a obra — nesse caso, objeto segurado — ao longo do processo de construção. Além disso, é possível também cobrir equipamentos e máquinas instalados na sua conclusão, como elevadores ou escadas rolantes.

Obras de instalação e montagem

O seguro de obras também tem uma modalidade específica para proteger os bens incorporados à obra, incluindo riscos operacionais e quebra de máquinas. Assim, temos alguns itens que podem ser cobertos nesse caso:

Equipamentos;

Máquinas;

Instalações mecânicas;

Estruturas metálicas;

Tubulações;

Linhas de transmissão de energia elétrica.

 

Quais as principais coberturas do seguro de obras?

 

De forma geral, o seguro de riscos de engenharia garante a reposição de bens que tenham sofrido danos materiais. Nesse sentido, as coberturas indenizam por acidentes que resultem em perdas, danos e avarias às construções ou montagens, desde que tenham, é claro, natureza súbita e imprevisível.

 

Cobertura básica

 

A cobertura básica da apólice costuma incluir:

Danos advindos da natureza ou de força maior:

ventos, tempestades e raios;

inundação e alagamento, enchentes, chuva, neve, avalanche;

queda de rochas, terremotos;

gelo e geada.

Incêndio e explosão;

Roubo e furto qualificado;

Acidentes decorrentes da atividade de construção, como:

danos indiretos de material defeituoso (exceto para Instalações e Montagem);

danos indiretos de erro de execução;

desmoronamento da construção e suas estruturas (exceto por erros de projeto).

Além da possibilidade de estender a cobertura para o período de testes/comissionamento e manutenção, também é possível contratar diversas coberturas adicionais, por exemplo, danos causados por tumultos (ação de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos predatórios), greves (ajuntamento de mais de 3 pessoas da mesma categoria ocupacional que se recusam a trabalhar) e lock-out (interrupção da atividade por parte do empregador), desentulho, incêndio após entrega e outras.

 

O que não é coberto pelo seguro de obras?

 

A apólice do seguro de obras é considerada do tipo “all risks” (todos os riscos, em inglês). Sendo assim, todo e qualquer evento estará coberto, com exceção apenas daqueles citados como excluídos no contrato. Logo, isso quer dizer que os itens ausentes da lista estão automaticamente cobertos.

Contudo, as seguradoras podem elencar alguns riscos a serem excluídos das apólices, como:

Ato terrorista;

Ato de guerra;

Influências atmosféricas normais, corrosão, oxidação e desgaste;

Ato doloso ou que configure culpa grave equiparável ao dolo;

Furto simples e desaparecimento;

Perdas e danos decorrentes de erro de projeto, defeito de material ou fabricação.

 

Limite máximo de garantia e limite máximo de garantia por cobertura: o que são e qual a diferença entre eles?

 

Uma das cláusulas presentes nas condições do seguro de riscos de engenharia diz respeito aos limites máximos de garantia. Trata-se de informações fundamentais a serem analisadas durante a contratação.

O primeiro, limite máximo da garantia (LMG), é o valor fixado pela seguradora como o valor máximo a ser pago em função da ocorrência de um ou mais sinistros cobertos pela apólice. Por sua vez, o limite máximo por cobertura refere-se ao valor máximo a ser indenizado caso ocorra um ou mais sinistros garantidos por uma cobertura.

Logo, existe um limite máximo de indenização determinado especificamente para cada cobertura.

 

Quanto custa um seguro de risco de engenharia?

 

Um dos mitos existentes acerca do seguro de obras é que o seu custo costuma ser alto. Todavia, essa afirmação não é muito realista, já que o valor da apólice depende de vários fatores.

Via de regra, esse tipo de seguro custa em torno de 0,2% a 0,3% do valor da obra. Mas isso é variável, conforme as coberturas contratadas e as características do empreendimento. Nesse sentido, o seguro de riscos de engenharia para uma reforma no valor de R$ 400 mil pode custar apenas R$ 800.

 

Quais as principais seguradoras de riscos de engenharia?

 

Por fim, confira as principais seguradoras existentes no mercado brasileiro:

Tokio Marine Seguradora;

Porto Seguro;

AIG Seguros Brasil;

Allianz;

Chubb Seguros;

MAPFRE Brasil.

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